ALÉM DO JARDIM

“…Quando não sabes mais como ir adiante, deixa que as plantas te mostrem o caminho. Aprende a linguagem das flores. Todos os habitantes da Terra são capazes de entender a linguagem das flores, pois seu mestre é o Espírito Solar que fala a cada coração humano…” Albert Steffen

O REINO VEGETAL

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O Reino Vegetal sempre serviu ao Reino Humano fornecendo alimento, proteção e cura. Podemos dizer que ele conseguiu atingir um estágio mais evoluído que os outros reinos em nosso planeta, pois responde incondicionalmente ao propósito da Divindade, que é a Perfeição do Universo.

O Reino Vegetal extrai a força vital do Sol, da Terra e da Água. Em termos físicos, uma das suas principais funções é o de transmitir e transformar o Prana para todas as formas de vida.

Em termos sutis, o propósito desse Reino é a transmutação de energias mais densas, facilitando o processo de harmonização entre matéria e essência.

“No plano físico, durante a noite, as plantas respiram absorvendo oxigênio e expiram desprendendo gás carbônico. Durante o dia, além do efeito da fotossíntese, predominam os efeitos de transmutação e purificação do ar, É quando as plantas absorvem o gás carbônico e desprendem o oxigênio. Nesse reino (vegetal), nos níveis sutis, dá-se o mesmo processo de transmutação e limpeza, só que das energias negativas que pairam no planeta, que são destilações mentais de pensamentos e palavras destrutivas e negativas emitidas pela humanidade (…) Muitas plantas venenosas prestam um importante trabalho de transmutação e limpeza energética ao planeta. Sua função e a da limpeza de energias extremamente densas que pairam na atmosfera do planeta”.

“Sem a existência do reino vegetal, a humanidade enlouqueceria e deixaria de existir, envolvida e asfixiada pelas suas próprias destilações energéticas suprafísicas mentais e emocionais tóxicas”.

(Margonari in O doze Raios Divinos Ed.Florais S Germain)

PRANA – A palavra Prana é derivada do sânscrito “Pra” e de “An” (respirar, viver). Etimologicamente significa “Sopro Vital” – o principio vital que interpenetra e nutre a todas as coisas do Universo.

AS FLORES

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“…Outubro. Tarde ensolarada de Primavera..

Os raios de sol brincam por entre as folhas da vegetação exuberante.

Sigo pela tarde, observando as flores. Pequenas jóias de luz, incrustadas no corpo de Gaia.

Com suas formas harmoniosas, geometricamente perfeitas, elas absorvem e traduzem a LUZ MAIOR, devolvendo-a ao mundo em forma de cor e perfume”.

Irene Carmo Pimenta

Da mesma forma que acontece com os seres humanos, o processo evolutivo das plantas durante a sua existência é também um aprendizado, onde elas buscam harmonizar-se com as leis que regem o universo.

As flores são a área de maior concentração de energia vital nas plantas. Elas representam o estágio mais avançado da alma vegetal. O momentum de perpetuação e da evolução da espécie. Com suas formas perfeitas e harmoniosas, suas cores e seu perfume as flores sempre causaram uma profunda impressão nos seres humanos.

Goethe* afirma em seu Tratado Das Cores que a flor é mais perfeita manifestação do mundo vegetal. Através dos seus escritos (Teoria da Metamorfose das Plantas e o Tratado das Cores), publicados no final do séc. XVIII, Goethe nos fez perceber que o crescimento de um vegetal reproduz simbolicamente o processo que a humanidade teve que atravessar em sua evolução, desde que saiu do “paraíso” (como centelha divina a percorrer os diversos mundos). As cores manifestadas pelas flores atestam que os vegetais já atravessaram o seu Kali-yuga** e estão atingindo estágios mais evoluídos – sugerindo um retorno a Luz primordial.

GOETHE – Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832) foi um escritor alemão, além de cientista e filósofo. Como escritor, Goethe foi uma das mais importantes figuras da literatura alemã e do Romantismo europeu, nos finais do século XVIII e inícios do século XIX.

KALI-YUGA – Kali, do sânscrito, significa conflito, ferro. Yuga, significa idade, era cósmica. Kali-Yuga é a era dos conflitos. Momento atual da Humanidade. Para os hindus kali-yuga é um dos ciclos (eras) completo de nascimento, vida e destruição do Universo. As eras são quatro: krita (de ouro), treta (de prata), dwápara (de bronze) e kali (de ferro). No final destes quatro ciclos acontece o mahapralaya, a destruição final do Universo

O QUE SÃO ESSÊNCIAS FLORAIS

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As essências florais são uma quinta essência alquímica, facilitando o diálogo entre a alma humana e alma da natureza. São um presente de amor do reino vegetal para apoiar os seres humanos na sua jornada de transformação e evolução.

Podemos considerar as essências florais como remédios vibracionais. Embora as plantas das quais são extraídas possuam em sua estrutura princípios fitoterápicos ativos, muitos deles amplamente conhecidos, esses princípios não são encontrados nas essências.

As essências florais contêm os “padrões energéticos” da planta – mas precisamente das flores – que são transferidos para a água através da energia do sol (método solar) ou no caso de algumas espécies de flores, através da energia do fogo (método “boiling”).

A ação dos florais não se dá por uma intervenção física ou química direta em nosso corpo físico e sim por uma ação bioenergética. As essências florais atuam através dos vários campos de energias sutis, os quais por sua vez influenciam o bem-estar mental, emocional e físico. 

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A ação das essências florais pode ser comparada aos efeitos que experimentamos ao ouvir uma peça musical particularmente emocionante ou ao contemplar uma inspirada obra de arte. As ondas luminosas ou sonoras que chegam aos nossos sentidos podem evocar sentimentos profundos em nossa alma, os quais indiretamente afetam nossa respiração, ritmo da pulsação e outros estados físicos. Esses padrões não nos causam impacto pela intervenção física ou química direta em nosso corpo. Ao contrário, é o contorno e o arranjo da luz ou do som que despertam em nossa alma uma experiência semelhante àquela que nasceu dentro da alma do criador da forma musical ou artística.

Esse é o fenômeno da ressonância, tal como acontece quando uma corda de guitarra soa ao ser entoada uma nota correspondente. De modo similar, a estrutura e a forma específicas das forças vitais transmitidas por cada essência floral fazem ressoar, e despertam, qualidades particulares na alma humana.

 

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VIBRAÇÃO – Quando falamos em vibração, estamos usando simplesmente um sinônimo de frequência. A matéria que vibra numa frequência muito lenta é chamada de matéria física. Aquela que vibra em velocidades maiores que a luz é chamada de matéria sutil. A matéria sutil é tão real quanto a matéria densa: sua taxa vibratória é simplesmente mais rápida. No inicio do século XX, quando Einstein apresentou ao mundo a sua equação E=mc2, ele provou aos cientistas que energia e matéria são duas manifestações diferentes da mesma energia universal.

SISTEMA BIOENERGÉTICO – Não se trata de um conceito meramente esotérico a constatação de que campos energéticos permeiam e afetam a matéria. Esse conceito – além de já ser conhecido pelos chineses e hindus há milênios – tem sido um princípio fundamental da teoria da Física há mais de um século. Dentro desse conceito, admite–se a existência de camadas energéticas, que chamamos de aura, de centros de forças chamados chacras, canais por onde flui a energia, denominados nadis, além de meridianos e pontos de acupuntura

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Outro exemplo que pode ser útil para entendermos a ressonância vibracional das essências florais provém da holografia. Uma fotografia holográfica consiste em padrões de interferência de ondas luminosas, e qualquer parte deles contém informações sobre o todo e pode ser usada para recriar a imagem tridimensional original.

Assim, podemos descrever a água que contém as flores como sendo a receptora de uma espécie de impressão holográfica das qualidades essenciais da planta. Cada gota dessa água contém a configuração completa do arquétipo da planta. Ao diluirmos a essência floral, atenuamos a substância física da infusão de modo que ela deixa de ser bioquimicamente significativa. Entretanto, toda a “mensagem” etérica da essência da planta permanece nas poucas gotas, altamente diluídas, que introduzimos em nosso corpo.

A TERAPIA FLORAL E A JORNADA DA ALMA

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Segundo suas próprias palavras:

“… toda a alma encarnada está aqui com o propósito especifico de ganhar experiência, compreensão e aprimoramento (…) a menos que essa missão seja cumprida, ainda que de forma inconsciente, haverá inevitavelmente um conflito entre a alma e a personalidade do individuo, acarretando doenças físicas…”.

“O sentimento do medo, através do seu efeito depressor sobre a atividade mental, provoca desarmonia nos nossos corpos físico e magnético e abre caminho para a invasão bacteriana. A verdadeira causa da doença está na nossa personalidade…”.

“As verdadeiras doenças básicas do ser humano são defeitos tais como o orgulho, a crueldade, o ódio, o egoísmo, a ignorância, a indecisão e a avidez”.

De uma maneira simbólica, as essências florais são “a experiência” da planta em sua jornada evolutiva, e nos crescemos em percepção e consciência quando fazemos uso delas.

O Dr. Edward Bach, criador da terapia floral reavaliou os conceitos de doença e cura, e foi o pioneiro na compreensão da relação das emoções com a saúde do corpo e da psique. Isso ocorreu várias décadas antes que a maioria dos médicos contemporâneos começasse a se interessar pelo tema. Segundo ele, a doença (ou o desequilíbrio) surge quando perdemos a conexão com a nossa alma. Com nosso verdadeiro propósito de vida.

Como Bach explicou em sua obra Heal Thyself (Cura-te a ti mesmo), a doença é uma mensagem para mudarmos. Uma oportunidade para tomarmos consciência das nossas imperfeições e para aprendermos as lições da vida, de modo a podermos cumprir melhor nosso verdadeiro destino. No âmago de toda a doença está o conflito entre o Eu Superior e a Personalidade e nunca será erradicada sem que haja um grande esforço mental e espiritual no sentido do nosso autoconhecimento e da nossa evolução.

SOBRE O USO CURATIVO DAS FLORES

Embora a aplicação das essências florais tenha sido introduzida no século passado pelo médico e pesquisador inglês Dr. Edward Bach mais precisamente na década de 30, a utilização das flores com propósitos medicinais é muito antiga. Textos de algumas escolas esotéricas (Teosófica e Antroposófica), abordam com detalhes o uso de essências extraídas das flores por antigas civilizações como a Atlântida e a Lemuria. Registros do uso curativo das flores também são encontrados em diversas culturas, principalmente na egípcia. 

As propriedades curativas das gotas de orvalho sobre determinadas plantas eram conhecidas por druidas, alquimistas, sacerdotes-curadores, por xamãs e curandeiros indígenas, há muitos séculos. 

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A partir das suas pesquisas o Dr Bach resgatou parte desse antigo conhecimento a respeito das propriedades curativas das flores. Ele pesquisou e catalogou 38 tipos de flores silvestres – criando o primeiro sistema de essências florais: Os Florais de Bach do Sistema Inglês.

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Além de nos conectar com específicas energias curadoras de determinadas flores, as essências evocam o Manto Curador da Mãe Terra, da Natureza como um ser vivo. Vivenciaremos então como a Natureza pode nos nutrir e proteger, e como nossa própria cura é inseparável do respeito e cuidado que temos pelo ser Terra. Desse modo, a alma individual encontra uma conexão com a Anima Mundis, a alma do mundo, a alma da Natureza.

Quando a terapia floral é conduzida até seu pleno desenvolvimento, o Eu Espiritual torna-se o princípio organizador central na vida da alma. Assim como o Sol irradia sua luz nas muitas dimensões da vida anímica, a percepção consciente do Eu dá contexto e significado aos outros níveis do desenvolvimento anímico, os quais abrangem as nossas emoções, a relação com o corpo, a sintonia com a Natureza, a vocação e propósito na vida, bem como a vida interior, o desenvolvimento da criatividade, os relacionamentos pessoais e a Lei de Causa e Efeito que nos rege.

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Então chegamos à percepção de que o despertar do centro espiritual dentro de nós, bem como sua expressão em todos os aspectos da nossa vida, é a verdadeira meta da terapia floral. Enquanto estamos vivos nesta Terra, nossa alma sempre enfrentará desafios e sempre terá a necessidade de aprender e evoluir na escola da vida. Se enxergarmos as essências florais como catalisadores do crescimento da alma, e não como remédios que solucionam nossos problemas, elas sempre terão a possibilidade de nos ajudar, permanecendo como preciosas aliadas através dos muitos ciclos e espirais da evolução da nossa alma

POSSÍVEIS EFEITOS COLATERAIS

Há perigos ou efeitos colaterais associados ao uso das essências? Em geral, as essências florais estão entre os mais seguros e auto reguladores de todos os remédios disponíveis. Se tomarmos essências que são totalmente inapropriadas e têm pouca relação com as nossas verdadeiras questões, nesse caso sentiremos pouco efeito.

 

As essências florais atuam por ressonância; assim, essências erradas não farão vibrar nenhuma “nota” em nossa alma. Se tomarmos um número excessivo de essências ou essências que só tratam questões menores, então elas podem ser ineficazes; não conseguiremos mudanças substantivas ou estas demorarão muito mais tempo para ocorrer.

Às vezes, seleções inadequadas ou caóticas de essências estimulam a confusão ou uma sensação de desconforto. É possível que demasiadas questões sejam “revolvidas” ou que a mudança aconteça mais rápido do que a pessoa pode tolerar. Há ocasiões em que a rápida transformação psicológica – ou nossa resistência a ela – pode produzir sensações físicas desagradáveis, como fadiga, erupções cutâneas ou dor de cabeça. Tais reações geralmente duram pouco e podem ser uma indicação para que se reformule a combinação floral ou se trabalhe com aconselhamento e outras práticas a fim de remover quaisquer impedimentos psicológicos ao processo terapêutico.

A CRISE DE CONSCIENTIZAÇÃO

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Há perigos ou efeitos colaterais associados ao uso das essências? Em geral, as essências florais estão entre os mais seguros e auto reguladores de todos os remédios disponíveis. Se tomarmos essências que são totalmente inapropriadas e têm pouca relação com as nossas verdadeiras questões, nesse caso sentiremos pouco efeito.

As essências florais atuam por ressonância; assim, essências erradas não farão vibrar nenhuma “nota” em nossa alma. Se tomarmos um número excessivo de essências ou essências que só tratam questões menores, então elas podem ser ineficazes; não conseguiremos mudanças substantivas ou estas demorarão muito mais tempo para ocorrer.

Às vezes, seleções inadequadas ou caóticas de essências estimulam a confusão ou uma sensação de desconforto. É possível que demasiadas questões sejam “revolvidas” ou que a mudança aconteça mais rápido do que a pessoa pode tolerar. Há ocasiões em que a rápida transformação psicológica – ou nossa resistência a ela – pode produzir sensações físicas desagradáveis, como fadiga, erupções cutâneas ou dor de cabeça. Tais reações geralmente duram pouco e podem ser uma indicação para que se reformule a combinação floral ou se trabalhe com aconselhamento e outras práticas a fim de remover quaisquer impedimentos psicológicos ao processo terapêutico.

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Uma experiência comum relatada por pessoas que usam as essências florais é a intensificação de certas características antes de a transformação ser vivenciada. Por exemplo, uma pessoa que está tomando a essência Willow devido ao ressentimento, talvez tenha uma aguda percepção consciente desse ressentimento antes de ser capaz de largá-lo e perdoar. Essa piora aparente de uma característica emocional é semelhante à “agravação” produzida por um remédio homeopático ou a “crise de cura” estimulada por práticas de purificação tais como o jejum.

Podemos chamar esse fenômeno de crise de conscientização, ou crise de percepção consciente, pois ele é causado pela vinda, à superfície da percepção consciente, das emoções e atitudes inconscientes. Já que antes estavam ocultas ou eram desconhecidas, essas qualidades parecem mais intensas quando trazidas à consciência. Tais experiências nos oferecem uma clara oportunidade de testemunhar e reconhecer os aspectos negativos ou disfuncionais de nós mesmos.

O apoio de um aconselhador, a autorreflexão, a manutenção de um diário e outros meios de fortalecimento do aspecto “observador” da consciência podem ajudar a criar uma jornada mais suave através das águas às vezes agitadas dessa experiência.

Se a crise de percepção consciente tornar-se demasiadamente intensa (além de um nível saudável de desconforto), caso a pessoa pode reduzir a frequência da dosagem ou mudar a seleção de essências florais para facilitar o processo.

Junto com a percepção consciente vem a capacidade de compreender e de mudar. É difícil deixar ir o ressentimento e perdoar, se a pessoa não tem consciência dele ou nega ter qualquer ressentimento. Se a auto percepção consciente já está sendo cultivada, com frequência a crise de percepção consciente não se faz necessária; é mais provável que a pessoa passe diretamente para o estágio transformativo do processo floral.

A AÇÃO BIOENERGÉTICA DOS FLORAIS

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Da mesma forma que outras essências vibracionais (elixires de cristais e essências ambientais) as essências florais atuam em níveis mais sutis da anatomia humana exercendo a sua influência em nosso sistema bioenergético. As qualidades arquetípicas das plantas são transmitidas através das essências florais na forma de ondas de energia, cada qual com a sua frequência especifica. Essas qualidades da planta têm uma correspondência com certas qualidades da alma humana – ou seja, com certas frequências no campo de energia humano

A interação se dá pelo Principio da Ressonância (quando dois campos de energia análogos interagem – um faz o outro ressoar).

A UTILIZAÇÃO E A PRESCRIÇÃO DAS ESSÊNCIAS FLORAIS

“Se você quiser curar com as plantas  primeiro aprenda a viver com as plantas. Caminhe no ciclo das estações alinhando o seu coração com o coração da Mãe Terra.” (Conselho do Hopi Elder Thomas Banyacya para Patricia Kaminski em 1973)

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Hoje as essências florais (ou remédios florais) são usadas no mundo todo. Existem mais de 2000 essências distribuídas em diversos Sistemas, elaboradas com flores dos mais diversos locais do planeta.

Infelizmente, porém, a grande maioria da população e mesmo grande parte dos terapeutas e profissionais de saúde que as utilizam, desconhecem as verdadeiras interações terapêuticas, que acontecem no nível vibracional da anatomia sutil dos seres humanos. A despeito do trabalho de profissionais sérios e dedicados, que buscam ampliar os conhecimentos na arte de prescrever as essências florais, e de outros que utilizam os florais de forma bastante intuitiva, a maioria dos terapeutas que utilizam os remédios florais em suas práticas, o fazem de forma indicativa, utilizando basicamente o repertório das essências, espécie de índice indicativo dos sistemas florais disponíveis, onde os principais sintomas são colocados em ordem para auxiliar a busca pelas essências.

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Não que essa prática seja totalmente negativa. De qualquer forma a ação dos florais será sempre benéfica. Mas o fato é que prescrever florais baseados apenas em um repertório (repertorizar a queixa dos que buscam auxilio) vai contra o principio que norteou a busca do Dr Bach que é tratar o doente e não a doença.

Utilizar os remédios florais baseado apenas em um repertório, é a reprodução do modelo cartesiano – materialista e reducionista – praticado pela medicina contemporânea. É reduzir a doença a um conjunto de sintomas, esquecendo que ela é antes de tudo um pedido de socorro de uma alma que se desviou da sua senda.

Ou ainda, como diria o Dr. Bach: “… a doença deve ser vista não como um tormento a ser erradicado, mas como um mestre…”. Um mestre que aponta aspectos do nosso ser que foram negligenciados.

Por outro lado a terapia floral correlaciona um “arquétipo” ou “mensagem” de uma planta com uma qualidade específica da alma ou psique humana. Embora os sintomas físicos nos deem pistas quanto aos problemas interiores, escolher uma essência floral é mais do que comparar uma lista de sintomas com uma lista de indicações. Mais exatamente, a ênfase é dada na identificação dos problemas e lições subjacentes, como meio de pintar um “retrato da alma” do individuo. Esse retrato é então correlacionado com uma ou mais essências florais cujas configurações vibracionais incorporam aquelas qualidades e processos.” (Patrícia Kaminski)

O LEGADO DO DR. EDWARD BACH

EDWARD BACH (1886-1936)

Edward Bach nasceu em 24 de setembro de 1886 na Inglaterra, em uma pequena vila perto de Birmingham chamada Moseley. Desta infância vivida próxima ao campo nasceu o amor de Bach pela natureza. Conta-se que ele realizava longas caminhadas pelo campo e pelas montanhas. E que era capaz de ficar horas concentrado, apreciando a natureza. Era um ser dotado de grande compaixão, pois todo sofrimento, seja de que criatura fosse, despertava nele o desejo de ajudar e a vontade de amparar e curar. Este traço fez surgir cedo a vontade de ser médico ou pastor. Com 16 anos terminou a escola. Antes de ir para a universidade trabalhou por três anos em uma fundição de cobre da família (1903). Seu desejo era fazer economia para custear parcialmente seus estudos, apesar de sua família possuir uma boa condição financeira. Bach, com sua índole determinada, já nutria fortes anseios de liberdade e independência. Aos 17 anos começou a trabalhar também junto a cavalaria de Worcestershire. Aos 20 anos de idade iniciou seus estudos médicos. Em 1912 graduou-se médico em Londres. Graduou-se também como bacteriologista, patologista e em saúde pública. Trabalhou no Hospital Universitário de Londres , lá permanecendo até 1930. Atuou durante muitos anos como bacteriologista. Contudo, a sua abordagem era pouco convencional, na medida em que ele baseava seu tratamento mais nas emoções e atitudes de seus pacientes do que num diagnóstico puramente físico. Mais tarde, voltou-se para a medicina homeopática, pois apreciou essa abordagem da saúde da pessoa como um todo e a aplicação de remédios que ativavam os poderes de cura do corpo. Na realidade, uma série de nosódios intestinais desenvolvidos por Bach ainda são usados pelos homeopatas hoje em dia.

Atendendo a dezenas de pacientes, se dedicando integralmente a medicina, Bach começou a observar que cada remédio tratava algumas pessoas, mas não outras. Ele se perguntava: porque isto? E começou a observar que as pessoas reagiam de forma diferente às doenças. O passo seguinte foi entender que as pessoas com os mesmos temperamentos reagiam melhor aos mesmos remédios ou aos mesmos métodos de cura.

A personalidade do paciente, o ser humano enfermo, era para Bach a principal indicação do tratamento exigido; o panorama da vida do paciente, suas emoções, seus sentimentos, eram todos pontos de importância fundamental no tratamento das incapacidades físicas.

Em 1930, o Dr. Bach deixou sua clínica homeopática em Londres e se transferiu para a zona rural a fim de desenvolver um novo sistema de remédios naturais, feitos com flores silvestres. Através de sua sensível observação tanto da Natureza como do sofrimento humano, ele foi capaz de correlacionar cada remédio floral com um especifico estado mental humano.

Antes de sua morte em (27 de Novembro de 1936,) aos 50 anos, Bach desenvolveu uma série de essências florais que demonstravam um admirável insight na natureza humana. Numa época em que o mundo estava preocupado com o sofrimento físico, a convulsão política, a devastação econômica e a ascensão do nazismo e do fascismo, Bach percebeu a escuridão interior da alma humana.

Reconheceu a importância de emoções destrutivas tais como a depressão, o ódio e o medo. Junto com outros pioneiros da medicina psicossomática, ele percebeu o tributo devastador que as emoções e atitudes desequilibradas cobram do corpo humano. Bach foi mais longe, contudo, no sentido de saber que a verdadeira saúde está baseada na conexão de nossa vida e destino com um propósito maior. Além disso, ele compreendeu que poderíamos encontrar na própria Natureza as substâncias capazes de trazer profunda mudança à alma e ao corpo humano.

Em 27 de novembro de 1936 faleceu de parada cardíaca enquanto dormia.

Bach foi um homem que realizou o que sonhou: descobriu um método de cura simples e natural, de fácil compreensão e fácil aplicação. E ainda nos ajudou a entender a importância da mente na origem das doenças. Edward Bach deixou para a humanidade um sistema de cura simples, mas profundamente eficaz composto de 38 essências florais e a Formula de Resgate ou Emergencial, popularmente conhecido como Rescue (Rescue Remedy ou Five Flowers Remedy)

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