“A Astrologia teve consequências profundas e duradouras na história da humanidade. A certeza de que os corpos celestes influenciavam nossas vidas sobrevive por séculos. A Astrologia atravessou fronteiras, crenças religiosas, sistemas sociais e valores culturais, com detalhes variando conforme o país e a época.” (Percy Seymour)
A Astrologia acompanha há muito tempo a história da vida humana.
Desde a Antiguidade o homem olha para o céu e percebe a relação dos movimentos celestes com os acontecimentos terrestres.
O interesse do homem pelo céu acompanhou diversas civilizações, como sumérios, babilônios, caldeus, egípcios, assírios, gregos, romanos, incas, maias e chineses, entre outros. Esses povos conheciam e interpretavam o céu, traçando paralelos com os acontecimentos terrestres.
Com essa constante observação, nossos antepassados descobriram relações profundas entre os ciclos celestes e o que acontece na Terra. As próprias estações do ano guardam uma relação íntima com o ciclo do Sol e originaram os doze signos. Os ciclos solares e lunares já orientavam os antigos em seu plantio, caça e outros ciclos aqui na Terra.
A Astrologia acompanha há muito tempo a história da vida humana.
Desde a Antiguidade o homem olha para o céu e percebe a relação dos movimentos celestes com os acontecimentos terrestres.
O interesse do homem pelo céu acompanhou diversas civilizações, como sumérios, babilônios, caldeus, egípcios, assírios, gregos, romanos, incas, maias e chineses, entre outros. Esses povos conheciam e interpretavam o céu, traçando paralelos com os acontecimentos terrestres.
Com essa constante observação, nossos antepassados descobriram relações profundas entre os ciclos celestes e o que acontece na Terra. As próprias estações do ano guardam uma relação íntima com o ciclo do Sol e originaram os doze signos. Os ciclos solares e lunares já orientavam os antigos em seu plantio, caça e outros ciclos aqui na Terra.
“Desde a Antiguidade, as sociedades humanas elaboraram concepções a respeito de um universo no qual cada uma delas se inscrevia. Essas sociedades modelaram sua organização de acordo com a ordem cósmica: seus calendários foram estabelecidos com base nos ciclos solares e lunares. Desde “os primórdios da História, o espírito humano preocupou-se, apaixonou-se, fascinou-se, encantou-se, enfeitiçou-se e inquietou-se pelo céu estrelado” (…) “Por isso, a “sociedade humana sempre buscou inscrever-se no cosmo e inscrever o cosmo em si mesma”. (Edgar Morin).
Mesmo antes do nascimento da Astrologia os astros desempenhavam um papel central na maior parte das civilizações. A organização social estava decalcada sobre a organização cósmica e os ritos religiosos asseguravam a harmonia entre o homem e o mundo. A ordem cósmica era ao mesmo tempo modelo e garantia de ordem social. Os movimentos celestes foram os primeiros ciclos percebidos pelo homem e, portanto, responsáveis pela organização dessas antigas sociedades, já que toda a nossa compreensão mental do mundo depende dos ciclos – se os eventos não se repetissem, não haveria um universo apreensível e estruturado.
Para os antigos, o céu era algo sagrado e a relação do que era visto com o que acontecia na Terra despertou a necessidade de dados mais exatos a respeito dos ciclos dos planetas para que pudessem prever eventos terrestres. Isso porque os ciclos celestes se repetiam e, com esses, os acontecimentos terrestres se tornaram previsíveis, já que acompanhavam essa repetição. A partir daí, surge a necessidade de se calcular melhor esses ciclos, para que as previsões se tornassem possíveis.
O filósofo e historiador Peter Marshall também estudou essa relação entre o homem e o cosmo como algo sagrado: “Os mesopotâmios acreditavam que os humanos eram parcialmente divinos, nascidos da mesma substância dos deuses, mas sua principal tarefa era servir aos deuses. O céu à noite, com as estrelas e planetas, era visto como Shitir Shame – o “livro dos céus” –, contendo os mandamentos dos deuses”.
Para muitos historiadores, há indícios da presença da Astrologia desde a Idade do Bronze, em torno de 3.300 a.C. A maior parte dos estudiosos aponta que foi na Mesopotâmia que a Astrologia, pelo menos da forma como a conhecemos hoje, nasceu. E teria sido difundida dessa região para o Egito e dali para a antiga Grécia. Porém, apesar de existirem fatos e evidências que permitem traçar uma linha do tempo, há algumas dúvidas históricas a respeito do nascimento e evolução da Astrologia.
O historiador americano Benson Bobrick conta que “quatro mil anos antes de Cristo, os babilônios e assírios observaram o céu em busca de presságios sobre seu destino e do alto de seus zigurats cartografaram o curso dos planetas”.
“A partir dessas observações começaram a predizer o tempo, a seca, a fome, a guerra, a paz e o destino dos reis”.
Segundo o historiador Serge Hutin, a arqueologia confirma por documentos seguros que a Astrologia era praticada pelos caldeus dois ou três milênios antes da era cristã. “Além disso, descobertas mais recentes mostram que essa prática já existia em época ainda anterior, a dos sumérios, que a teriam trazido da Ásia Central por volta do V milênio antes de Cristo” . Ele defende a ideia de que o termo “mesopotâmios” deveria ser usado no lugar de caldeus, já que estes últimos “não foram os únicos povos antigos que conquistaram a Mesopotâmia.”
Peça da coleção conhecida como Tábuas de Mul-Apin, produzidas na Assíria, por volta de 1370 A.C. , citada no trabalho The Origins of the Zodiac, do estudioso Rupert Gleadow, para falar sobre a primeira noção da Astrologia como a conhecemos, que teria surgido entre os séculos VII e V a.C., incluindo o próprio zodíaco. Peter Marshall também demonstra a presença da Astrologia como ciência sagrada egípcia, “que era manifestada de maneira simbólica em sua arte e arquitetura”. Para Marshall, mesmo que tenha havido uma fertilização posterior, “tanto o Egito quanto a Mesopotâmia podem ter herdado sua Astrologia como parte integrante da ciência sagrada de uma civilização anterior perdida”.
Muitos historiadores já afirmaram que a origem da Astrologia ocidental seria grega, já que foi na Grécia que muito da estrutura da teoria astrológica foi desenvolvida. Assim, apesar de não terem inventado esse saber, sem dúvida os gregos proporcionaram grande desenvolvimento à Astrologia e sistematizaram esse saber, sendo a origem da Astrologia que adotamos hoje no Ocidente. A própria teoria dos quatro elementos e suas associações com os doze signos vem dos gregos
Astrologia na Grécia foi a melhor astrologia da antiguidade. Chegou a um nível que os textos astrológicos antigos da Babilônia nunca alcançaram. Astrologia romana antiga, especialmente após a introdução da astrologia ptolomaica, seria usado por milênios. Cientistas gregos determinaram que a Terra não era plana e que orbitava o Sol. Eles descobriram um método preciso para determinar um eclipse e prever matematicamente a Lua Nova. Isso permitiu que astrônomos / astrólogos calculassem efemérides mais precisas (foi o trabalho de Kepler e Newton, desenvolvendo a matemática das elipses que as tornou ainda mais precisas).
Muitos desses textos da astrologia antiga, incluindo os mapas estelares de Hiparco e a matemática de Ptolomeu, sobrevivem até hoje. A ciência grega e a astrologia da Grécia antiga e da astrologia romana antiga são os fundamentos da astrologia ocidental. No século I dC, a astrologia grega e romana havia se espalhado até a Índia, e alguns de seus elementos ainda são usados lá hoje.
Assim, segundo Marshall, “a Astrologia ocidental moderna tem suas raízes na mistura das culturas da Mesopotâmia, Egito e Grécia” e “ cada uma dessas grandes civilizações contribuiu para o crescimento da Astrologia”. Além disso, a “Astrologia não somente se tornou parte da cultura diária, como foi parte integrante da medicina, da magia e de vários cultos influentes no mundo egípcio e greco-romano no início da era cristã”
De acordo com historiadores e estudiosos, a Astrologia e a Astronomia nasceram juntas, pois a preocupação em calcular astronomicamente os ciclos celestes tinha, para os antigos, uma motivação astrológica, pois queriam compreender os ciclos e fazer previsões a partir do movimento celeste. Os ciclos, aliás, foram importantes em toda a concepção de nossa sociedade, especialmente os ciclos do Sol e da Lua, que regiam as plantações e as estações do ano.
“A roda do Sol, o círculo do tempo, coloca tudo e todas as coisas de volta no lugar que lhes é devido”. (Vilén Flusser)
Na Grécia e Roma, os astrônomos eram astrólogos. Ao contrário dos astrólogos anteriores, sabemos seus nomes, algumas de suas obras e até certos detalhes sobre suas vidas.
Conforme explica Edgar Morin: “É impressionante que as mais remotas civilizações da Antiguidade, como as da China, Egito, Caldeia e Assíria, tenham desenvolvido correlativamente a Astronomia e a Astrologia” .
Na Antiguidade, conhecer o céu e seus ciclos era fundamental para compreender melhor o que acontecia na Terra, pois as observações astronômico-astrológicas apontavam uma correlação direta entre eventos celestes e terrestres. Segundo Rupert Sheldrake:
“No passado, as pessoas acreditavam que o que acontecia na Terra estava relacionado ao que acontecia no Céu. Essa tradição ainda é vivamente preservada pela Astrologia moderna”.
Até o século XVII, Astrologia e Astronomia eram interligadas e não havia distinção entre elas e seus profissionais. Os astrônomos eram chamados astrólogos.
Muitos dos grandes astrônomos do passado eram astrólogos, entre eles Johannes Kepler (Weil der Stadt, Alemanha, 27/12/1571-Ratisbona, Baviera, 15/11/1630), autor de almanaques astrológicos e astrólogo de reis.
JOHANNES KEPLER
Kepler iniciou sua carreira elaborando calendários astrológicos e concluiu-a como astrólogo da Corte do Duque de Wallenstein. Essa atividade permitiu que sobrevivesse”.Segundo a concepção astrológica de Kepler, é possível prever o futuro com base no que ocorre no céu” .
O livro A bruxa de Kepler, biografia de J. Kepler, que recebeu esse nome porque sua mãe foi condenada e queimada como bruxa, por preparar “remédios à base de ervas”, também tem registros da relação de Kepler com a Astrologia, inclusive apresentando trechos do próprio mapa feito por ele e cartas e anotações nas quais ele falava sobre o assunto, inclusive sobre os aspectos astrológicos seus e de seus familiares.
O nascimento da Astronomia moderna coincide com o renascer da astrologia: os próprios astrônomos modernos Copérnico (1473-1543), Kepler (1571-1630), praticavam a astrologia. Assim, e paradoxalmente, os homens do Renascimento não estabeleciam uma autêntica oposição, um século antes do seu divórcio, entre Astronomia e astrologia. A astrologia, a magia, a Astronomia, a medicina eram consideradas ciências empíricas.
Edgar Morin afirma que além da relação direta entre Astrologia e Astronomia, esses estudos eram aplicados a toda sociedade. Para ele: “Outrora, porém, inseparável da Astronomia, a Astrologia estabelecia a influência direta dos planetas, não apenas sobre o destino dos indivíduos, mas, também, sobre o das sociedades” .
Até porque a Astrologia surge justamente para compreender os eventos coletivos, políticos e econômicos e tudo o que influenciava a sociedade, o que incluía saber o destino de reis e rainhas. A Astrologia individual/pessoal era apenas para os reis e nobres que tinham alto poder aquisitivo. A Astrologia aplicada ao indivíduo é muito mais recente, pois surge junto com a psicologia a partir do século XX.
Entre os séculos XVI e início do XVII, a Astrologia foi bastante popular, embora nessa época se iniciasse um rompimento entre a Astronomia centrada no Sol e a Astrologia geocêntrica, que seguia o modelo de Ptolomeu. A partir do século XVII, a Astrologia e a Astronomia, até então irmãs, separam-se e, com isso, a Astronomia ganha status de ciência, enquanto a Astrologia passa a ocupar outro lugar, até hoje incerto.
Como relata Edgar Morin:
“A astrologia foi rechaçada como superstição, simultaneamente, pelo cristianismo e pelo racionalismo cientifico. Só conseguiu reconquistar seu espaço no contexto da subjetividade individual, único lugar em que lhe foi reconhecida alguma objetividade. A sociedade não se encontra mais inscrita no cosmo e, a partir do século XIX, foi forçada a inserir-se em um devir irresistível que lhe promete o controle do mundo”.
De acordo com Rupert Sheldrake, o divórcio entre Astrologia e Astronomia significou prejuízo para ambas as áreas do conhecimento. Para ele:
“A relação entre Céu e Terra era muito importante na cosmologia antiga. Mas, em virtude da separação entre astrologia e Astronomia, os astrônomos passaram a não ver sentido no que está acontecendo nas estrelas; não veem vida, inteligência ou consciência no Céu. Os astrólogos, por sua vez, veem sentido, padrão e uma relação entre o que acontece no Céu e o que acontece na terra; mas, infelizmente, nunca olham para o céu”.
Assim como se separou da ciência, a Astrologia também se afastou do sagrado ou do divino. Rupert Sheldrake acredita “que uma das coisas que precisamos fazer é recuperar um sentido de vida no Céu, para que, quando olharmos para as estrelas, quando realmente olharmos para o céu, conscientizemo-nos dessa divina presença e das inteligências e da vida nele contidas”
ASTROLOGIA E MEDICINA
A relação entre Astrologia e medicina também tem origem na Grécia, tanto que, para os gregos, “no diagnóstico de uma doença acreditava-se que se um signo que regia determinada parte do corpo fosse afetado por um planeta maléfico ou por um planeta com um aspecto negativo, por afinidade aquela parte do corpo também seria afetada”.. Assim como o diagnóstico, a cura também dependia dos planetas.
Na Grécia antiga, a Astrologia Médica era chamada de Iatromathematica, ou “Cálculos Doutorais”, uma vez que envolvia o cálculo das posições dos planetas para chegar a uma avaliação da condição do paciente.
A astrologia médica surgiu a partir dos ensinamentos de Hermes Trismegistus*. Dentre esses ensinamentos estão os chamados Princípios Herméticos, registrados no livro “O Caibalion”, que estão presentes nos preceitos da Astrologia.
O PRINCÍPIO DA CORRESPONDÊNCIA:
“O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima” contém a base da Astrologia Medica dos gregos, pois define a correspondência entre o macrocosmo (constelações, sistema solar , etc) com o microcosmo (o ser humano).
Em outras palavras, o microcosmo do corpo humano reflete o macrocosmo da natureza e do cosmos. O objetivo da Astrologia Médica, como todos os grandes sistemas médicos tradicionais do mundo, é harmonizar a saúde do indivíduo com as Forças Vitais da Natureza da Natureza e com o Cosmos.
HIPÓCRATES
A astrologia médica pode ser considerada uma subespecialidade da medicina grega. Alguns, como Hipócrates, eram fortes defensores da Astrologia Médica, enquanto outros, como Galeno, tinham uma inclinação mais duvidosa e cética. A astrologia médica abrange todos os usos da astrologia na saúde e na cura. O mapa natal, ou horóscopo, é elaborado para o local e momento em que o paciente ficou doente pela primeira vez.
NOTA: Há milhares de anos teria existido um personagem chamado Hermes Trimegistus, mais tarde adorado pela cultura grega como o deus Hermes e pela egípcia como o Deus Thot, que teria dado origem a todos os conhecimentos ditos “herméticos”. A transmissão desses ensinamentos resultou nas inúmeras Escolas de Mistérios ou Escolas de Sabedoria, muitas religiões, no gnosticismo, na maçonaria, nos templários, nos alquimistas e em toda uma tradição que se expressou em linguagens cifradas, simbólicas e herméticas, pois não era para qualquer pessoa. Seu grau de profundidade dependia do nível de iniciação, ou grau de quem os recebia.
A Astrologia, que existe há mais de 3000 anos, pode considerar-se como a irmã mais velha da Psicologia. Ambas as disciplinas ocupam-se da Psique. Tal como acontece com a Astrologia, existem diferentes ramos e escolas de Psicologia. Algumas preferem pontos de vista mais científicos – se tal for possível devido à complexidade da mente humana – e outras seguem conceitos holísticos e alternativos.
O psicólogo suíço Carl Gustav Jung, interessava-se pelos ensinamentos da alquimia e da astrologia, especialmente nas últimas etapas da sua carreira.
Carl Gustav Jung, citando Paracelso, lembra que “o médico não deve ser apenas alquimista, mas também astrólogo”. Segundo ele, “sem esta arte de interpretação das constelações astrais, o médico seria apenas um pseudomedicus ”.
Ou seja, o médico deveria “reconhecer este céu interior”, já que “há no homem um firmamento como no céu”. Jung ainda complementa dizendo que “para nós, o céu externo é um indicador do céu interior: então, quem quererá ser um médico que não conheça o céu externo?”. E isso aconteceu ao longo da história, já que muitos dos médicos eram também astrólogos, entendendo que “em cada ser humano existe um céu particular” e que “o céu é o ser humano e o homem é o céu”.
“Existem muitos exemplos de notáveis analogias entre constelações astrológicas e eventos psicológicos ou entre o horóscopo e a disposição geral do caráter. É até mesmo possível prever até certo ponto, o efeito físico de um trânsito astrológico. Podemos esperar, com considerável certeza, que uma determinada situação psicológica bem definida seja acompanhada por uma configuração astrológica análoga. A astrologia consiste de configurações simbólicas do inconsciente coletivo, que é o assunto principal da psicologia; os planetas são deuses, símbolos dos poderes do inconsciente” – JUNG (carta para o Astrólogo André Barbault)
“Como sou psicólogo, estou principalmente interessado na luz particular que o horóscopo derrama sobre certas complicações existentes no caráter. Nos casos de diagnóstico psicológico difícil, eu normalmente providencio um horóscopo para poder ter um ponto de vista partindo de ângulo inteiramente diferente. E digo que muitas vezes descobri que os dados astrológicos elucidam certos pontos que eu de outro modo não teria sido capaz de entender.” – JUNG (carta para o Professor B V. Raman em 1947
As revelações resultantes podem ser encontradas na sua Psicologia Analítica. Esta teoria vai muito mais além dos ensinamentos de Freud. Freud defende que uma criança nasce como uma “tábua rasa” e que o seu caráter começa a formar-se a partir do nascimento. Jung, pelo contrário, afirma no seu livro Tipos Psicológicos: A disposição individual é já um fator na infância; é inata e não pode ser adquirida durante o curso da vida.
Toda a teoria astrológica baseia-se neste princípio. Liz Greene, psicoterapeuta Junguiana e astróloga acredita que a astrologia pode ajudar a descobrir a natureza dessa semente inata.
A Astrologia vê a natureza humana influenciada não só por fatores hereditários e ambientais, como também pela situação do sistema solar no momento do nosso nascimento.
Os planetas são vistos como as forças de vida básicas, as ferramentas com que lidamos, bem como as bases da nossa essência. Estas forças planetárias podem tomar várias formas, dependendo da sua posição zodiacal e da forma como estão relacionadas entre si.
Os aspectos formados entre os planetas descrevem estas relações. As posições daqueles relativamente ao local de nascimento mostram-nos a sua expressão nas esferas da vida descritas pelas casas astrológicas.
Interpretando o papel destes protagonistas (os planetas) e as suas qualidades (os elementos, signos e casas) e fazendo a síntese, a astrologia pode apresentar um quadro perceptível e completo da pessoa e do seu potencial, baseado na carta natal.
Assim, nosso mapa astrológico é um retrato fiel de nossa estrutura psicológica, capaz de demonstrar como nós somos, os nossos talentos, potenciais, fraquezas, medos, que muitas vezes não são percebidos.
Quando olhamos um mapa astral, estamos na verdade olhando para um momento específico no tempo, tentando dessa forma compreender e aprofundar o conhecimento sobre uma pessoa ou evento que teve seu início naquele exato local e momento. Observar uma pessoa sob uma perspectiva celestial, através de uma lente mais ampla, é como ver as nossas conexões mais diretas com nossas origens. No entanto, a esfera celeste está em constante movimento e não podemos olhar apenas para o padrão inerente do mapa de nascimento, que mostra a nossa entrada na vida física, mas também para os movimentos dos planetas na vida de um indivíduo para ver como as áreas de ênfase e crescimento mudam com o passar do tempo. Analisamos também como podemos ser mais plenamente nós mesmos no agora.
A Astrologia fala-nos não só sobre o Eu que conhecemos, mas também sobre aquele que não conhecemos. O Mapa Astral (seu horóscopo pessoal), sendo um “mapa da psique”, pode apontar para traços do caráter que ainda não se tenham tornado conscientes. Com a sua ajuda podemos conhecer-nos melhor e chegar a um maior entendimento da nossa verdadeira natureza.